Jornal Setembro/Outubro/2004
Artigos:
- BEZERRA DE MENEZES - O médico dos pobres
- HERCULANO PIRES, um dos maiores defensores do Espiritismo
- KARDEC – Algumas poucas palavras...
- EDITORIAL
- DR PAULO, nossa gratidão e saudades...
- A AMIGA FALA DA NOSSA AMIGA CELINA
- COISAS QUE APRENDI COM VOCÊ
- 200 anos de Kardec - ALLAN KARDEC RESPONDE CARTA A UM ESPÍRITA BAIANO
- SONO E SONHOS - Parte II
- SAÚDE EM FOCO
- - Felicidade – Nossa herança Divina!!!
- BOA NOTÍCIA -CURE-SE DA DEPRESSÃO SEM TOMAR REMÉDIOS
- Conhecendo os Trabalhos da Casa - GRUPO ARCO-ÍRIS
- Série 1 - Casa de Apoio e Passagem Anália Franco
- Mocidade - JOVEM E MEDIUNIDADE: Quando começar?
- O TRABALHADOR DA CASA ESPÍRITA - OS TRATAMENTOS ESPIRITUAIS
- NOITE DO CALDO VERDE – UM SUCESSO !
BEZERRA DE MENEZES
O médico dos pobres
Cearense, de Riacho do Sangue, nasceu em 29 de Agosto de 1831, Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti. Veio para o Rio de Janeiro em 1851, doutorando-se em 1856 ´pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, sempre obtendo em seus exames anuais a primeira nota “optima cum laude”.
Em 6 de novembro de 1858 casou-se com Da. Maria Cândida de Lacerda, que faleceu a 24 de março de 1863, deixando-lhe dois filhos. Em 1861 foi eleito vereador municipal pelo Partido Liberal, ocasião em que defendeu os humildes e necessitados. Reeleito outras vezes ocupou diversas vezes as funções de presidente interino da Câmara Municipal da Corte. Em 1867 foi eleito deputado e reeleito por duas vezes.
Em 21 de janeiro de 1865 casou-se em segunda núpcias com Da Cândida Augusta de Lacerda Machado, com quem teve sete filhos.
Em 1885 Bezerra deixa suas atividades políticas pois “mais alta missão o aguardava, não para o coroar de louros, que perecem, mas para trazer a sua memória à imortalidade, em que vive, conservando-o como médico das almas ao serviço de uma clientela que cresce todos os dias”, como expõe Dr Canuto de Abreu. Em 1875 “O Livro dos Espíritos” foi-lhe oferecido pelo tradutor Dr Joaquim Carlos Travassos. Bezerra assim se expressa:” Lia, mas não encontrava nada que fosse novo para meu espírito, entretanto tudo aquilo era novo para mim!... Em 16 de agosto de 1886 Bezerra, ante um auditório de pessoas da melhor sociedade, proclamava solenemente a sua adesão ao Espiritismo. Escrevia para a revista “O Reformador”, em 1888 escreve o romance “A Casa Assombrada”, “A Loucura sob Novo Prisma” “A doutrina espírita como filosofia Teogônica” , reeditado com o nome “Uma Carta de Bezerra de Menezes e outros romances editados pelo Reformador como “Casamento e Mortalha”, “Pérola Negra”, “Lázaro o leproso”, História de um sonho”, “Evangelho do Futuro”, etc. Em 1890 como vice-presidente da FEB(Federação Espírita Brasileira) traduziu o livro Obras Póstumas, de Allan Kardec.
Bezerra sempre buscou unificar os espíritas, tendo sido presidente da FEB, participava da “Casa de Ismael”, e presidiu durante vários anos o “Centro Espírita do Brasil”, sendo durante muitos anos líder do movimento espírita de sua época, conhecido como “Kardec Brasileiro”, tendo sido intensa a sua atividade em defesa dos direitos e liberdades dos espíritas contra certos artigos do Código Penal.
Escrevia para o “O Paiz”, diário de maior tiragem no Brasil, sob o pseudônimo de Max, bem como na Gazeta de Notícias, no Jornal do Brasil.
Aos 11 de abril de 1900, às onze e meia, desencarnava no Rio de Janeiro o inolvidável apóstolo do Espiritismo no Brasil, o abolicionista inflamado, o líder do partido liberal o deputado e presidente da Câmara Municipal da Corte. Desencarnava pobre, mas ricos das conquistas espirituais.
Do outro lado do Atlântico, a voz do intrépido evangelizador espírita francês, referindo-se a Bezerra, declara emocionado: “Quando tais homens deixam de existir, enluta-se não somente o Brasil, mas os espíritas de todo o mundo”. Essa voz era a de Leon Denis, um dos maiores discípulos de Kardec.
Muito se pode falar de Bezerra, amado respeitado não só pelos espíritas...(*)
Graças à mediunidade ainda temos a felicidade de contar com o amor e orientação deste espírito ímpar, que sempre assina suas mensagens: “desse humílimo e paternal amigo de sempre, Bezerra”!.
“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros, seremos pontos de vista” Bezerra
(*) Lindos Casos de Bezerra de Menezes, Ramiro Gamo, editora Lake
(artigo baseado no livro Grandes Espíritas do Brasil, Zeus Wantuil)
HERCULANO PIRES,
Um dos maiores defensores do Espiritismo
José Herculano Pires, nasceu em Avaré/SP e desencarnou em São Paulo a 09.03.1979. Filho de José Pires Correa e Bonina Amaral Simonetti, revelou sua vocação literária desde que começou a escrever. Aos 09 anos fez seu primeiro soneto, aos 16 anos publicou seu primeiro livro, “Sonhos Azuis”(contos), tendo vários contos publicados. Em 1946 mudou-se para São Paulo e lançou seu primeiro romance “O caminho do Meio”. Foi repórter, redator, secretario cronista parlamentar e crítico literário no então “Diários Associados”, por cerca de 30 anos. Publicou cerca de 40 livros de Filosofia, Ensaios, história, Psicologia, parapsicologia e Espiritismo, vários de parceria com Chico Xavier. Lançou ainda a série de ensaios “Pensamento da Era Cósmica” e a série de romances e novelas “Ficção Científica paranormal”.
Alegava sofrer de grafomania, escrevendo dia e noite. Seu único objetivo era comunicar o que achava necessário, da melhor maneira possível. Graduado em Filosofia pela Universidade de São Paulo, publicou uma tese
“O Ser e a Serenidade”. Foi um dos maiores defensores da Doutrina Espírita, lutando tanto pela pureza doutrinária, quanto defendendo-a dos ataques mentirosos em programas de TV e imprensa, numa época em que dizer-se espírita era vencer grandes preconceitos. Pela sua inteligência, e amor à doutrina, sempre saia com brilho, deixando os adversários aturdidos, e com certeza a muitos orientou e despertou para as realidades do espírito.
Quem se der a fazer uma pesquisa sobre Herculano, descobrirá o notável homem que foi e o grande espírito que é.
“Se os espíritas soubessem o que é o Centro Espírita, quais são realmente, a sua função e a sua significação, o Espiritismo seria hoje, o mais importante movimento cultural e espiritual da Terra” Herculano Pires, de seu livro “O Centro Espírita”
KARDEC – ALGUMAS POUCAS PALAVRAS...
Denizard Hippolyte Léon Rivail, filho de Jean Baptiste Antoine Rivail, magistrado, e Jeanne Louise Duhamel, nasceu em 03 de Outubro de 1804, à rue Sala nº 76, em Lyon, na França.
Realizou seus primeiros estudos em Lyon e em 1814 seus pais enviaram-no para Yverdon, na Suíça, no mais célebre instituto pedagógico de toda a Europa, cujo diretor era Jean Henri Pestalozzi, onde assimilou virtudes que, contribuíram na formação de seu caráter. Nos últimos anos, quando Pestalozzi se ausentava para difundir a sua escola pedagógica em toda a Europa, Hippolyte substituia o mestre.
Diplomou-se em 1818 com excelente preparo intelectual e notável formação moral. Dominava os idiomas: inglês, alemão e holandês, falando-os fluentemente, além de sua língua natal, o francês, o que, sem dúvida, viria facilitar o trabalho de difusão do Espiritismo em suas viagens.
Casou-se em 09 de fevereiro de 1832, com Amélie Gabrielle Boudet, de quem recebeu o mais irrestrito apoio, tanto como Rivail, como na sua missão de codificador, Allan Kardec.
Seu interesse pelo espiritualismo surgiu em 1820, quando, ainda jovem, teve contato com a obra de François-Auguste Mesmer, sobre o magnetismo animal; entretanto, a sua conversão se daria ao longo de um ano: de 1854 a 1855, através do Sr. Fortier, com quem travara relações, em decorrência do estudo do magnetismo, da “dança das mesas”.
-É necessário resguardar-se do entusiasmo que cega”, afirmava Denizard, ao se propor ao estudo criterioso dessas manifestações.
Assim, na residência da Sra. Plainemaison, à rue Grange-Batelière, nº 18, numa terça-feira de maio, aceita estudar racionalmente as leis que regem esses fenômenos.
Em 25 de março de 1856, dedicando-se diuturnamente ao estudo de mensagens mediúnicas, que, futuramente iriam compor “O Livro do Espíritos”, já se esboçara em contornos marcantes a personalidade do Codificador. Era o nascimento de Allan Kardec.
De 1857 a 1869 dedicou-se inteiramente ao Espiritismo. Fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas (01/04/1858), criou a Revista Espírita (1858), estabeleceu um formidável sistema de correspondência com vários países; viajou, fez conferências, estimulou a criação de novos centros e, complementando a sua missão de Codificador, levou ao prelo os seguintes volumes que compõem o chamado pentatêuco Kardequiano: LIVRO DOS MÉDIUNS (1861),EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO (1864); CÉU E O INFERNO (1865) e A GÊNESE (1868)
Em plena atividade, aos 65 anos incompletos, desencarna Kardec, em 31 de março de 1869, à rue Saint-Anne nº 25, onde vivera nos dez últimos anos. Sua esposa Amélie desencarnou em 21 de janeiro de 1883.
Muito poderíamos falar deste missionário, hoje fica nossa homenagem e gratidão pelo seu trabalho, que continua e continuará frutificando em entendimento e evolução para a humanidade.
JESUS a porta, KARDEC a chave!
Emmanuel
EDITORIAL
Há 139 anos surgia na então capital do Brasil, Salvador, a primeira Casa espírita ! é interessante notar, que poucos anos após o surgimento desta doutrina de luz, O Consolador Prometido por Jesus, brotava em solo brasileiro os ensinamentos dos espíritos, e é bom que nos lembremos que estamos falando de uma época de grandes dificuldades de chegar notícias, pois não tínhamos internet!... E foi de uma maneira tão séria, que este grupo de espíritas uniu-se e graças à Luiz Olimpio Teles de Menezes tivemos no ano de 1867 o lançamento do período “Ecos de Além Túmulo”, o primeiro jornal espírita brasileiro e daí em diante a expansão na difusão de periódicos e livros espíritas não pára...
Nossa gratidão a esses pioneiros do espiritismo, que prepararam o terreno, para mais tarde com Bezerra de Menezes ser possível transportar-se esta doutrina para a pátria do cruzeiro e hoje é o Brasil o grande expoente do Espiritismo, tendo os brasileiros como nosso querido Dr. Reynaldo Leite, Divaldo Pereira Franco, Marlene Nobre, Suely Caldas Schubert, Miguel Sardano de Jesus e tantos outros que saíram daqui para iniciar grupos espíritas, pelo mundo, ampliando assim os conhecimentos trazidos pelos espíritos superiores.
Em outubro acontecerá o 4º Congresso Mundial de Espiritismo em Paris, ao ensejo das comemorações do bicentenário de Allan Kardec, lá, encontrar-se-ão espíritas do mundo todo, na união que deve nos mover, na certeza que temos da excelência da Terceira Revelação, ela deve ser o nosso farol, devendo cumprir o seu papel de “Consolador Prometido”, orientando corações para os difíceis momentos que, individual e coletivamente, cada um de nós vivencia. É assim que o Espiritismo prestará os seus bons serviços à sociedade, esclarecendo as realidades da vida espiritual. E para isso é necessário que a Doutrina Espírita seja apresentada com a excelência de que é portadora e é este objetivo que a Casa Espírita deve ter em mente...
E lembrando palavras de André Luiz, pela psicografia de Antonio Baduy Filho(Ituiutaba/MG)Francisco C.Xavier: “ Ao codificar o Espiritismo, Allan kardec revolucionou o conhecimento humano, convocando a Ciência e a Filosofia a experimentar e pensar no mais Além. Enderecemos, pois, ao valoroso missionário de Lyon nossa mais profunda gratidão pelo bem que semeou em nosso caminho, abrindo o coração para a fé inabalável na vida futura e dando-nos a certeza de que o sofrimento de hoje é o prenúncio da felicidade no amanhã”.
DR PAULO, nossa gratidão e saudades...
Retornou no dia 15 de setembro último, à pátria espiritual, aos 68 anos, o nosso querido amigo Dr PAULO DOS SANTOS CODEAS.
Médico, atendia há vários anos às criaturas no “Plantão Médico Espiritual”, ás terças-feiras, sem faltar nenhum dia, salvo nas épocas de férias.
Integrante do Grupo Esforço e Boa Vontade há 23 anos, trabalhador dedicado, despojado, simples e humilde, trabalhava em silêncio... Um grande estudioso da doutrina espírita!
Foi o responsável pela parte operacional e técnica na construção da nova sede desta Casa, re-inaugurada em dois de outubro de 1988.
Representante legítimo da família Nucleana, amigo Paulo, um exemplo para todos nós.
Abílio de Paula Soares
A AMIGA FALA DA NOSSA AMIGA CELINA
Em 23 de julho nasceu em Igarapava, cidade do interior de São Paulo Celina Garcia Kuhl, filha de Sianinha e Miguel. Em meio a oito irmãos era a única menina. Passou a infância e adolescência em sua cidade natal, tornando-se professora, transferiu-se para outras cidades, como Franca, Rio de Janeiro e São Paulo, ficando aqui, definitivamente.
O seu trabalho como professora foi de muita dedicação, mostrou sempre muito carinho para com as crianças, moldando em cada uma delas um caráter digno, ajudando a muitos pais na missão de amar, amparar e formar os filhos para um futuro melhor.
Sendo de família espírita, nos primeiros tempos, aqui em São Paulo, participou de trabalhos espirituais na casa de amigos como Sra Ernesta e Rodolfo Fígaro, depois de algum tempo juntou-se ao grupo formado pelo Sr. João Cortese, em sua casa, contando com Dr. Resende, Dona Amelinha, Dr Reynaldo, Da. Nenê e Sr Acácio(*) e outros irmãos, que fundaram o “Paz e Amor”.
A existência de Celina foi de total dedicação à família, aos alunos e principalmente ao “Paz e Amor” dando-nos as mais belas lições de como ser espírita. Por isso e muito mais é que achamos feliz a homenagem prestada pelo “Núcleo” nomeando nossa Livraria com seu nome, pois Celina representa cultura espírita. Foi por muitos anos colaborando na diretoria administrativa e dirigindo trabalhos espirituais, que ela nos ensinou como agir como espírita. Através de sua mediunidade é que os irmãos espirituais denominaram o “Paz e Amor” de: “A grande família Nucleana”.
Ela é para nós, como foi para sua mãe, um grande presente, já que Da. Sianinha aniversariava um dia após o seu nascimento, ou seja, no dia 24 de julho.
Nosso amor e carinho vão para essas nossas irmãs e amigas de todas as horas, cujas lembranças estarão sempre nos incentivando a seguir os seus exemplos, que são pautados nos ensinamentos de Jesus.
Ivete Neves Saab
(*) Dr Manuel de Aquino Resende, Dona Amelinha, já no mundo espiritual e trabalhadora desta Casa, Dr Reynaldo Leite, Da. Alcídia e Sr Acácio, zeladores do Núcleo)
FRASE Chico , não reclame. Quem tem tempo para reclamar tem tempo para sofrer mais... Emmanuel
COISAS QUE APRENDI COM VOCÊ
Conhecemos esta mensagem a partir do site “www.momentoespírita.com.br” , que nos alerta quanto aos nossos atos mais simples, que são verdadeiras cátedras na formação daquelas crianças e jovens que convivem conosco, seja na qualidade de filhos, alunos, evangelizandos, enfim, o exemplo que fala por mil palavras...
“Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você pegar o primeiro desenho que fiz e prendê-lo na geladeira, e, imediatamente, tive vontade de fazer outros para você.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você dando comida a um gato na rua, e aprendi que é legal tratar bem os animais.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer o meu bolo favorito e aprendi que as coisas pequenas podem ser as mais especiais na nossa vida.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazendo uma oração, e aprendi que existe um Deus com quem eu posso sempre falar e em quem eu posso sempre confiar.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer comida e levar para uma amiga que estava doente, e aprendi que todos nós temos que ajudar a tomar conta uns dos outros.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você dando seu tempo e seu dinheiro para ajudar as pessoas mais necessitadas e aprendi que aqueles que têm alguma coisa devem ajudar quem nada tem.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu percebi você me dando um beijo de boa noite e me senti uma pessoa amada e segura.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você tomando conta da nossa casa e de todos nós, e aprendi que nós temos que cuidar com carinho daquilo que temos e das pessoas que gostamos.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi como você cumpria com todas as suas responsabilidades, mesmo quando não estava se sentindo bem, e aprendi que eu tinha que ser responsável quando crescesse.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você se desculpar com uma amiga, embora tivesse razão, e aprendi que às vezes vale a pena abrir mão de um ponto de vista para preservar a amizade e o bem-estar nos relacionamentos.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi lágrimas nos seus olhos, e aprendi que, às vezes, acontecem coisas que nos machucam, mas que não tem nenhum problema a gente chorar.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu percebi você cuidando do vovô com carinho e atenção, e aprendi que devemos tratar bem e respeitar aqueles que nos cuidaram na infância.
Quando você pensava que eu não estava olhando, foi que aprendi a maior parte das lições que precisa para ser uma pessoa boa e produtiva quando crescesse.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu olhava para você e queria lhe dizer: “obrigado por todas as coisas que eu vi e aprendi quando você pensava que eu não estava olhando!”
Autor desconhecido
Pense nisso, pois estamos sempre sendo observados, e que seja sempre ensinando algo bom...
Evangelize!Coopere com Jesus
Coordenação Evangelização Infanto-Juvenil(domingo)
FRASE Se um único homem atingir a mais elevada qualidade de amor, isto será suficiente para neutralizar o ódio de milhões. Gandhi
200 anos de Kardec
ALLAN KARDEC RESPONDE CARTA A UM ESPÍRITA BAIANO
O jornal “Correio Fraterno”, de novembro de 2002, transcreveu carta de 09 de agosto de 1867, assinada por Kardec, que nos dá conta que a Doutrina Espírita sempre esteve ativa no solo brasileiro, e destaque-se, que falamos de 137 anos atrás, quando até hoje, nem sempre somos bem vistos/aceitos, quando nos declaramos adeptos da Doutrina dos Espíritos.
Importante também os ensinos que ela contém quanto à identidade dos espíritos e os cuidados que devemos ter nas Casas Espíritas com os espíritos que insistem em usar nomes respeitáveis.
O professor Zacharias Nunes da Silva Freire(5/11/1833 a 30/5/1908) destacado divulgador do Espiritismo na Bahia, abolicionista convicto, presidiu o Centro Religião e Ciência, e em 1867 escreveu carta a Allan Kardec sobre a manifestação do Espírito da Verdade, na Bahia.
Vale a pena ler, transcrevemos abaixo parte do texto da Carta:
“ Paris, 09 de agosto de 1867,
Senhor,
Recebi a carta que me fizeste o favor de escrever, e praz-me contar-vos no número de adeptos sinceros da doutrina espírita. Pois que lestes minhas obras deveis ter achado no “O Livro dos Médiuns” todas as instruções relativas à questão da identidade dos Espíritos, Não as repetirei aqui, o que seria muito longo....
... Concernente a vossa pergunta especial a respeito da comunicação do Espírito de Verdade na Bahia, direi que esse Espírito que preside o grande movimento regenerador da humanidade pode, mais do que qualquer outro, comunicar-se por toda parte, mas, que convém desconfiar dos Espíritos inferiores que tomam seu nome para fazer mais facilmente que sejam aceitas suas idéias pessoais. Ele se comunica raras vezes de um modo direto, porque dá suas instruções aos Espíritos encarregados de as transmitir, como um general-em chefe transmite suas ordens por seus subordinados.
Quando ele próprio se comunica é só nos casos excepcionais e somente nos centros os mais sérios e os mais esclarecidos, onde ele vê que sua presença pode ser necessária e aproveitável; mas pode-se estar convencido de que ele não vem nunca aos centros frívolos, onde se trata de assuntos inúteis, onde se busca no Espiritismo uma distração e não um meio de se melhorar e de fazer progredir a humanidade, onde não se aproveitam as instruções morais dos Espíritos....
Só há um meio de os reconhecer; é pela sabedoria de seus conselhos, pela elevação de seus pensamentos, pela concisão precisa da linguagem. Em uma palavra, reconhece-se os Espíritos superiores como se reconhecem os homens superiores...
Não somente vos autorizo a fazer a minha carta o uso que julgardes a propósito, como veria eu, com prazer, que ela fosse levada ao conhecimento de todos aqueles que se ocupam do Espiritismo em vossa localidade.
Recebei, peço-vos, senhor, minhas saudações as mais solícitas.
Allan Kardec
A Desliems - Secretario
FRASE: A VERDADEIRA FORTALEZA DE UMA CASA ESPÍRITA, SOB O PONTO DE VISTA DA SUA FUNÇÃO NA TERRA, NÃO ESTÁ NOS ALICERCES DE CONCRETO E SIM NO ESTUDO E VIVÊNCIA DO ASPECTO DOUTRINÁRIO...(esp de Nora, livro Aconteceu na Casa Espírita).
SONO E SONHOS - Parte II
Neste segundo artigo sobre Sono e Sonho, enfocaremos o assunto exclusivamente em relação à mediunidade.
Kardec nos ensina no Livro dos Médiuns, que todos nós somos médiuns em maior ou menor intensidade. Isto implica dizer que a mediunidade independe de sexo, idade, raça, cor, nível social, grau de instrução, crença religiosa (independente de se acreditar ou não) e dos demais fatores usados por nós para segregarmos qualquer grupo social, principalmente a nível moral de cada um. A mediunidade não é exclusiva do Espiritismo, mas comum a toda humanidade, sejamos encarnados ou não.
O sono físico, como já sabemos pelo artigo anterior, propicia a libertação parcial do Espírito, possibilitando ao médium o contato direto com o Plano Espiritual. Para o médium atuante, este fato assume uma importância capital, pois dependendo de como ele se prepara e se dispõe a servir à Espiritualidade, tal será a qualidade do instrumento em que ele se tornará para os Benfeitores da Espiritualidade.
Em André Luiz, no livro Missionários da Luz, Sertório (espírito), faz a seguinte observação: "Quando encarnados, na Crosta, não temos bastante consciência dos serviços realizados durante o sono físico; contudo, esses trabalhos são inexprimíveis e imensos. Se todos os homens prezassem seriamente o valor da preparação espiritual, diante de semelhante gênero de tarefa, certo efetuariam as conquistas mais brilhantes, nos domínios psíquicos".
Isto é um fato, pois uma boa parte dos trabalhadores das casas espíritas, desconhecem essa grande verdade, limitando-se a pensar que o trabalho espiritual resume-se apenas a algumas horas semanais, onde tudo é realizado e resolvido, sem necessidade de maiores cuidados.
È por causa dessa idéia simplista, corriqueira entre muitos médiuns, que os mentores nos tem alertado e convocado para a continuidade dos trabalhos que se realizam durante o período de sono, quando do desdobramento do corpo físico.
Muitos não percebem o fato de que se uma entidade foi convencida de que estava errada, não é tão somente por ter sido doutrinado por alguns minutos apenas. Isto é conseqüência de um trabalho longo, persistente, em que a dedicação e o amor são utilizados a cada momento. E esse trabalho, como não podia deixar de ser, é realizado por toda a equipe envolvida, nos dois planos da vida, durante longos períodos na Espiritualidade, onde pelo congraçamento de esforços, consegue-se a confiança do espírito sofredor, é-lhe mostrado as suas necessidades, é lhe dado todo amparo possível, culminando no seu convencimento naqueles poucos instantes do trabalho mediúnico.
Mas qual a necessidade de nossa participação nestes eventos noturnos? Não seria a Espiritualidade capaz de realizar o socorro e o esclarecimento desses nossos irmãos necessitados e equivocados?
Certamente que poderiam, mas eles aproveitam toda oportunidade possível para que nós, os encarnados, tenhamos a chance do aprendizado necessário à nossa evolução espiritual, doando de nós mesmos em favor daqueles mais necessitados, como nos casos em que o espírito a ser socorrido está tão envolto em vibrações densas e pesadas, que se fosse colocado em contato direto com o médium, poderia acarretar choques penosos e até perigosos para sua constituição física. Ai entra a necessidade da aproximação prévia, da adaptação do campo vibratório da entidade ao campo vibratório do médium, que lhe emprestará a roupagem física. Assim, quando o espírito é trazido para a sessão de auxílio e fraternidade, já irá encontrar-se mais aberto ao entendimento, já não estará tão impetuoso e violento e se encontrará mais adaptado ao médium.
Hermínio C. Miranda nos informa que: “em diferentes oportunidades, nossos mentores têm-se referido às reuniões de participamos, às incursões no submundo do desespero, de onde resgatamos seres alucinados de dor e desorientação, e até mesmo a sessões mediúnicas, com incorporação e doutrinação, tal como aqui, entre os encarnados”.
Lembraremos de tudo isso? Nem sempre. Os benfeitores tomarão providencias para nos levarem ao esquecimento, principalmente quando estivermos em lugares de condições difíceis, e essas lembranças puderem de alguma forma, serem prejudiciais a nós ou ao trabalho.
Não há formulas mágicas que nos habilitem a participar desses eventos, porém como nos diz Emmanuel, a disciplina espiritual, ou seja a oração, a vigilância, a busca pelo auto-conhecimento (reforma íntima), o cumprimento de nossos deveres é o que nos irá propiciar esse direito.
Mas não é apenas na mediunidade de serviço (ou ostensiva), que o sono propicia condições de trabalho. O nosso querido Chico, inúmeras vezes foi, em desdobramento, presenciar cenas da vida espiritual, que depois ele transformaria em livros que tantos esclarecimentos nos têm proporcionado. As lições de vida e desprendimento, que Divaldo nos tem brindado em suas palestras, são muitas vezes desvendadas aos seus olhos espirituais, para que ele possa passar a essência do ensinamento, do modo como ocorreu. Artistas, cientistas, filósofos, todos aqueles enfim, que assumem o comprometimento de lutar pelo progresso da humanidade, são acompanhados pela espiritualidade, que em desdobramento do sono, lhes instruem sobre novos conhecimentos, dando origem a descobertas científicas importantes, a obras literárias de largo alcance moral, a obras artísticas que nos elevam os sentimentos.
Não tenhamos dúvida de que todo o preparo, todo planejamento de qualquer trabalho é sempre realizado no mundo espiritual, sob a direção dos competentes e dedicados Servidores do Cristo. Todos somos ainda incipientes aprendizes, por isso cabe a cada um o esforço do aprendizado para correspondermos à confiança em nós depositada.
Rogério de Oliveira
FRASE:Viva como se fosse morrer amanhã. Aprenda como se você fosse viver para sempre.
Mahatma Gandhi
SAÚDE EM FOCO
Felicidade – Nossa herança Divina!!!
Refletindo um pouco sobre o que passamos na nossa caminhada, observei várias situações que merecem ser analisadas...
- Se formos fazer uma retrospectiva, geralmente as primeiras lembranças que nos vem à mente são, em geral, de aspecto negativo, como uma doença grave, uma mágoa antiga, uma frustração, etc...
- Somos culturalmente educados para sermos humildes... Só que essa “humildade” faz com que nunca aceitemos o elogio, como por exemplo, quando alguém nos elogia, e nós, humildemente, dizemos: - Imagina..., bondade sua...
Desse modo refratamos esse elogio, não nos achando merecedores.
Agora, se somos criticados, logo aceitamos como verdadeira essa opinião e prometemos (a nós mesmos) melhorar, e mas...nos deprimimos com isso.
Porque nos comportamos assim ?
Talvez por que necessitemos em demasia da aprovação do outro!
Deixamos que a opinião do outro pese muito mais na balança, do que a nossa própria.
Semeamos coisas em nossa vida que não queremos!!!
Convivemos com a insatisfação, para satisfazermos o outro!!
Mas, ao pensarmos assim, negligenciamos as palavras de Jesus, quando disse:
“Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como A SI MESMO!”
Esquecemos que somos a imagem e semelhança de Deus-Pai, e que somos perfeitos na essência.
Esquecemos que só poderemos doar aquilo que temos em abundância dentro de nós.
Se quisermos doar Amor, devemos ter muito Amor, primeiro por nós mesmos, e depois pela humanidade.
Na prática terapêutica, observo como esses conflitos geram doenças nas pessoas e, toda essa introdução, foi para tentar alertar a todos nós, porque é fácil falar, ou melhor, escrever, mas é muito difícil realmente sentir (ou deixar de sentir...)
Voltando ao AMOR...
Aposto que cada um saberia fazer uma lista daquilo que acha que deveria melhorar, seja física, emocional ou moralmente, Mas, conseguimos enumerar nossas virtudes???
Sejam elas de que tipo forem, na nossa vida cotidiana, na nossa aparência, no nosso relacionamento com os colegas de trabalho, na família, etc.
Vamos nos lembrar, Deus nos imaginou como um ser ‘a Sua Imagem e semelhança, portanto repleto de atributos divinos e únicos que,(aposto) nós não usamos, nem reconhecemos que possuímos.
Como nós poderemos amar ao próximo, se, com a pessoa mais importante do Universo, que somos nós mesmos, só agimos geralmente nos denegrindo e nos maltratando??
Os antigos orientais, que nos deixaram as bases da Medicina Tradicional Chinesa já nos ensinaram...
O que nós fazemos com a Raiva?
Se for constante, poderá causar problemas no Fígado, na Vesícula Biliar.
Se for muito forte e intensa devido a algum dissabor, poderá levar a uma dor de cabeça muito forte, ou até a um AVC (derrame).
Se ficarmos remoendo essa raiva ou estresse, desencadearemos uma bela Gastrite!!
Vejamos bem... Nem precisamos de inimigos..., Conseguimos o grande feito de nos destruirmos, sem a ajuda de ninguém!!!
Em contrapartida, porque não nos cuidamos?!
Vamos procurar não deixar o exterior influenciar tanto nas nossas emoções.
Vamos perdoar as atitudes dos outros. Geralmente, não nos compete a mudança dessas atitudes, mas temos a obrigação de olharmos para elas de um modo que não nos afete tanto.
Façamos sempre o melhor ao nosso alcance e poderemos ficar em Paz.
Em relação aos outros... Cabe unicamente a eles, a responsabilidade pelo que fazem ou deixam de fazer !...
Não nos responsabilizemos pelos outros (a não ser que seja um bebê, que ainda não desenvolveu sua capacidade de caminhar sozinho...), Também, não se melindre.
Nós respondemos e somos única e exclusivamente responsáveis por nós mesmos.
O dano que causamos em nós agora, repercutirá em nós, num futuro, portanto, prestemos atenção:
Muita mágoa, já ficou comprovado cientificamente, ajuda no processo de manifestação do câncer.
Queremos isso??
Se tivermos uma mágoa, vamos reviver a situação...Vamos perceber que toda vez que lembramos, a ferida volta a se abrir, não importando se faz 1 ano ou 50 anos...
Perdoemos, e perdoemos o outro.
Se necessário, vamos escrever todos esses sentimentos em relação ao fato, vamos tirar de dentro de nós e colocar tudo no papel...
Depois, vamos queimar essas folhas e observar como nos sentimos mais leves...
Pensemos em tudo isso,
Sempre é tempo de mudar para sermos felizes, pois a felicidade é a nossa herança!
Muita Luz e Paz,
Mirhyam Canto
FRASE: Se alguém te fere, desculpa e esquece, lembrando o espinho que dilacera porque não tem a contextura da flor. Emmanuel
BOA NOTÍCIA
CURE-SE DA DEPRESSÃO SEM TOMAR REMÉDIOS
Outro dia, recebi um e-mail contendo o seguinte assunto: ARTIGO: UTILIDADE PÚBLICA. TRATAMENTO GRATUÍTO PARA PESSOAS POBRES - "MEDICINA COM AS MÃOS" - RECUPERAÇÃO TOTAL SEM O USO DE DROGAS. Li, atenciosamente, achei muito interessante e resolvi divulgá-lo. Trata-se da técnica criada pelo pesquisador paranaense, Michel Kallas. Ele, que é cego desde os doze anos e, vencendo a barreira de sua deficiência, estudou e pesquisou as doenças e suas origens, criando um método de tratamento muito eficiente, o qual denominou de a "Medicina com as Mãos", uma espécie de massagem, que pode curar muitas enfermidades, sem o uso de medicamentos ou métodos cirúrgicos, portanto, isento de efeitos colaterais. Segundo o pesquisador, há cura para a depressão. Através de uma abordagem interdisciplinar, descobriu que este mal tem causas orgânicas, afirmando que depressão é doença sim. Portanto, depressão não é fraqueza nem falta de força de vontade, é, sem sombra de dúvida, uma doença. Além da depressão, o tratamento pode curar a fibromialgia, síndrome do pânico, insônia, dependência de drogas, alguns tipos de câncer, inclusive doenças reumáticas, como artrose e osteoporose
A técnica criada por Michel Kallas, baseada em princípios científicos e místicos, revitaliza os órgãos e glândulas produtoras dos nossos próprios remédios internos, substâncias regenerativas que são capazes de recuperar nossa saúde.
Segundo ele, o segredo de seu sucesso é simples. "É necessário para que tenhamos saúde, que as partes que compõem o nosso corpo, estejam em perfeita sintonia. Para alcançarmos nosso objetivo, devemos sempre crer que a cura é possível, jamais, em hipótese alguma, devemos desanimar”.
Vários pacientes já foram curados pelo Instituto de Medicina com as Mãos, que fica em Curitiba, no Paraná. Por lá, já passaram mais de 60 mil pacientes que tinham dor crônica e graves problemas de saúde.
O terapeuta informa ainda que, além de divulgar, gostaria de ensinar sua técnica, principalmente aos profissionais da área da saúde (médicos, enfermeiros e fisioterapeutas), estando a disposição para palestras e cursos de especialização. Em especial, aos portadores de deficiência visual.
Os interessados podem entrar em contato com:
Instituto de Medicina com as Mãos. - Terapeuta Michel Kallas.
Endereço: Av. Manoel Ribas, 8570 - Santa Felicidade – Curitiba - Paraná – Brasil -
CEP: 82.400.000 - Fone (41) 99961234
Essa é o que chamamos de boa noticia, ou seja, a divulgação de fatos, onde pessoas dão o melhor de si em favor dos seus irmãos que, de alguma forma, estão mais necessitados que ele. E usam de todo o seu potencial de conhecimento para isso, mas principalmente, de todo o seu amor e fé.
Há muitos trabalhos e pesquisas científicas, no momento, a respeito da cura através da prece intercessória à distância, da água benta (para os católicos); dos passes, das vibrações, da água fluidificada ( para os espíritas ), do reiki ( para os esotéricos ), do johrei ( para os messiânicos ), etc. Os cientistas já perceberam que alguma coisa além do que os olhos podem ver influencia em determinadas curas, visto que aqueles que recebem essas práticas se curam ou melhoram mais rapidamente que os outros.
Na Casa Espírita temos constatado isso. Somos conscientes de que ainda temos muito a aprender a respeito de nós mesmos, física, emocional, mental e espiritualmente, mas de uma coisa estamos certos: o Amor é a fonte maior de poder e a Fé é a ponte, que nos faz chegar a ele. Toda mudança física ou emocional parte de uma mudança de atitude mental.
Então, vamos começar pelo Amor e pela Fé. O Amor e a Fé por nós mesmos e pelos outros. “Vós sois deuses”, disse Jesus, e dentre todos os atributos da Divindade, estou certa de que Ele se referia à nossa capacidade de amar. Deus é Amor. Quando amamos, estamos sendo deuses. E, só através do Amor, é que poderemos conseguir todas as outras potencialidades. Acredite.
Eulália H.C.Luciano
Conhecendo os Trabalhos da Casa
GRUPO ARCO-ÍRIS
O grupo Arco-Íris existe há 15 anos no Paz e Amor. Foi fundado em 1989 por D. Neide Forgiori e D. Wilma Jesus. Atualmente, ele é coordenado por D. Marlene Burjato. É formado por 32 mulheres na terceira idade, que se dispõem como voluntárias, uma vez por semana, para confeccionarem roupinhas de lã para bebê e produzir trabalhos manuais de pintura, tricô e crochê. A reunião acontece todas as terças-feiras, das 13h30 às 15h45, no Paz e Amor.
O principal objetivo é o de ajudar nos enxovais de bebê, oferecidos no “Curso de Gestantes”, na confecção de gorros de lã para a “Equipe do Chocolate” e nas prendas para os bazares beneficentes que o Paz e Amor realiza. Há também, voluntárias que trabalham em suas casas, tricotando roupinhas, pintando panos de prato para serem doados.
É um trabalho maravilhoso, engrandecedor, no qual tenho sempre recebido muito apoio das voluntárias, onde passamos horas alegres, onde trocamos idéias, falamos de nossas alegrias e tristezas, num ambiente acolhedor, como se fosse a sala de visitas da nossa casa, diz D. Marlene, dirigente do trabalho.
Anualmente, o grupo Arco-Íris doa para o curso de gestantes uma média de 125 mantas, 23 cobertores, 257 casaquinhos, 50 sapatinhos e 12 gorrinhos. Mas, a cada ano, cresce o número de pessoas assistidas, mais crianças nascem, as necessidades aumentam. Por essa razão, é que o Paz e Amor está sempre contando com o apoio das pessoas de boa vontade que ajudam na doação de lãs, linhas, tecidos, materiais que possam ser transformados ou de voluntárias que possam participar do grupo.
Se você se interessa por este trabalho e tem um tempo que possa dispor para o trabalho assistencial, venha participar das reuniões do Grupo Arco-Íris. Precisamos muito da ajuda de todos, lembrando sempre que “Fora da Caridade, não há Salvação”.
Série 1 - CASA DE APOIO E PASSAGEM ANÁLIA FRANCO
O Início de um Sonho que se Realizou... Assim começou a Casa de Apoio e Passagem.
Há muitos anos atrás, foi fundado o Paz e Amor em Jesus, que ficava na rua Visconde de Itaboraí, no Tatuapé. Um dos fundadores e primeiro presidente, Dr. Rezende, muito conhecido no bairro, foi quem iniciou este trabalho. No começo do Paz e Amor já era desenvolvido esse trabalho de auxílio à moradores de rua. Além do Dr. Resende, outros confrades do espiritismo também ofereciam semelhante ajuda de assistência social aos moradores de rua da região.
Eram ofertados aos moradores de rua, sopa, banho e cortes de cabelo, tarefas estas, desenvolvidas no Paz e Amor, durante todo o tempo em que o Dr. Rezende permaneceu como presidente da casa. Tempos depois, por algum motivo, a Casa deixou de prestar este tipo de auxílio.
Mas, na espiritualidade o compromisso já era assumido. Porém, como nossos irmãos espirituais receitam sempre para nós o "livre arbítrio", mas sem deixar de ter em mente o compromisso da Casa, por um período de tempo, esse trabalho foi interrompido, aguardando o momento propício para que fosse reiniciado.
Em 1993, alguns trabalhadores foram inspirados pela espiritualidade que já era chegado o momento e que o campo vibratório já era propício à retomada dos trabalhos com moradores de rua. Alguns colaboradores foram envolvidos por esta missão. Assim, durante um inverno rigoroso daquele ano, vários amigos sentiram ao mesmo tempo a necessidade de fazer algo em prol dos caídos de rua, até o momento que um deles verbalizou esta vontade, e aí, uma força invisível fez com que todos os que estavam sendo intuídos se reunissem num trabalho de rua. Era oferecido a estes irmãos, chocolate, pãozinho com manteiga e cobertores. Assim começou o trabalho da “Equipe do Chocolate”, que até hoje, atua nas ruas levando pão, carinho e o Evangelho de Jesus a quem nada tem.
O chocolate era preparado por todos os trabalhadores da equipe, em suas próprias casas, todas às sextas-feiras, sempre com um sentimento de alegria e amor, sentimentos essenciais para esta tarefa. A entrega era feita na mesma noite. Esta equipe foi crescendo e se desmembrou em uma outra equipe que atendia às terças-feiras e, posteriormente, uma terceira que atendia aos domingos. E assim, foi crescendo o número de voluntários que se propunham a realizar este trabalho. Porém, a espiritualidade tinha planos mais abrangentes e continuou intuindo todos os integrantes para que este trabalho fosse levado para dentro da Paz e amor, fato este que aconteceu por volta de 1996, ano em que as equipes foram oficialmente integradas aos trabalhos da casa. As equipes espirituais, sentindo a receptividade nas sugestões e inspirações, voltou a envolver alguns de seus integrantes com a idéia de que “Não bastava dar o peixe, era preciso ensinar a pescar”. Então, veio a idéia de se criar um “albergue” onde poderíamos dar um melhor direcionamento e retirada do morador de rua desta condição.
A primeira reunião ocorreu em 01 de Junho de 1997 mas, mesmo com o excesso de entusiasmo, as dificuldades se apresentaram e o grupo desistiu de dar continuidade à idéia. Porém, o sentimento de que algo deveria ser feito continuou nos corações dos envolvidos até que, em Jan/98, numa reunião de aniversário, alguns dos sobreviventes do primeiro grupo se encontraram e decidiram retomar o projeto.
Oficialmente, a primeira reunião realizada com o objetivo de construirmos uma casa de Reabilitação e Reintegração de Moradores de Rua aconteceu no Paz e Amor em 04 de Fevereiro de 1998, com a participação de vários amigos envolvidos com o trabalho de rua. Neste dia é que realmente foi formatada a idéia básica de como seria o projeto da Casa de Apoio. Muitas reuniões se sucederam até os dias atuais; muitos amigos entraram e saíram do projeto mas todos, sem exceção, deram a sua contribuição para a realização deste, que é sem dúvida um projeto do Paz e Amor e de JESUS.
MOCIDADE
JOVEM E MEDIUNIDADE: Quando começar?
Há uma grande preocupação, principalmente dos pais, quando o assunto envolve jovens e mediunidade. Muitas vezes ouvimos até de dirigentes espíritas palavras de preocupações quanto ao assunto, esquecidos de que a doutrina dos espíritos chegou-nos, graças à jovens médiuns, e que aliás sofreram muito com isso, mas tal sofrimento não era fruto da mediunidade em si, senão da falta de conhecimento, do preconceito em si, ou nas palavras de Kardec.:” a crítica apaixonada, que é impiedosa cruel e peçonhenta, sem honra e sem pudor”.
Muitas pessoas estranham o fato de que Allan Kardec não tenha mencionado no frontispício dos livros da Codificação os nomes dos médiuns que lhe serviram de instrumento para a recepção dos ensinos emanados do Espírito da Verdade.
O mestre lionês teve razões profundas para assim proceder e esta sua decisão ele a delineou de forma bastante clara no discurso que pronunciou na noite de 18 de abril de 1857, data em que foi lançado “O Livro dos Espíritos”, e passamos a reproduzir parte:
“Era principalmente meu dever ocultar ao grande público, os nomes de nossas médiuns.
Escondendo a origem mediúnica do ensino, eu isento os queridos instrumentos espíritas do ataque direto e sem quartel, que, de maneira certa e inevitável lhe seria desfechado pela perseguição.
Se me faltasse o aviso dos Guias, teria diante dos olhos o que vem acontecendo aqui e no estrangeiro com as médiuns missionárias. Na América do Norte, as meninas FOX, as pioneiras do “Spiritualism”, vêm sendo perseguidas cruelmente de cidade em cidade desde Hydesville até Nova York. Vivem refugiadas e por favor em casas amigas,sem possibilidades de emprego remunerado em parte nenhuma; excomungadas de sua igreja e repelidas de todas as comunidades religiosas, temendo a agressão física a qualquer momento e enxovalhadas pela imprensa. Essas pobres moças cujo crime éque prestam com seus dons divinos os mais altos serviços da Ciência do o Futuro, foram e ainda são martirizadas sem piedade, não só no altar da intolerância religiosa – que detesta a luz da verdade.
Devem pois, no que depender de nós, ficar em seus futuros ninhos de amor, precatadas contra a investida selvagem da crítica apaixonada, que é impiedosa cruel e peçonhenta, sem honra e sem pudor. Servidoras do Espírito da Verdade, que lhes importa a essas caras donzelas, a proclamação aos quatro ventos de seus dons divinos com tamanhos riscos de vexames e desgostos? Sabem elas muito bem que esses dons são emprestados para “certos fins” e missão. “Só para argumentar, imaginemos nossas queridas mocinhas submetidas à inspeção de inquisidores religiosos ou científicos, cujo “Caroline, Julie e Ruth, como vocês sabem estão noivas bem como a senhorita Ermance Dufax...precisando de nosso apoio para seguirem suas vidas particulares...”
Como se vê, a mediunidade, desempenhada na proteção da Casa espírita, com estudo e amor, só pode redundar em bênçãos para todos, o resto fica por conta das criaturas infelizes, ainda, que preferem atirar pedras, esquecendo-se de estudar e assim ficar livres de preconceitos. Como Jesus nos orientou: - Conheça a verdade e ela te libertará.
O jovem e a mediunidade
Se a faculdade mediúnica te conclama ao serviço de maneira imediata, apresenta-te para a tarefa sem demora.
O que habilita o jovem a laborar na seara mediúnica não é a idade cronológica propriamente e sim a maturidade moral.
Isto posto, alista-te nas Casas Espíritas sérias, colhe as orientações dos companheiros responsáveis nessa área; e se a opinião dos dirigentes te credenciarem para a tarefa, abraça de bom grado o mister mediúnico.
Entretanto:
- - estuda a codificação espírita;
- - afasta-se da empolgações infantis;
- - acautela-te com a vaidade;
- - evita, no trato com a mediunidade, as atitudes lúdicas.
Lembra-te de que mediunidade é compromisso espiritual, é ferramenta sublime, mas que pode se perder em mãos inábeis.
Estuda o Espiritismo, disciplina-te na tarefa e coloca-te em pacientes exercícios, preparando-te para trilhar um longo e delicado caminho, cheio de flores e espinhos.
Não te iludas! Terás de trabalhar anos a fio na educação das capacidades espirituais até que produzas de maneira satisfatória.
Não esperes benefícios ou vantagens particulares. Mediunidade na juventude é oportunidade de resgatar, desde cedo, os débitos de outrora, preparando um porvir de luz.
Por seres um médium juvenil não penses que te será exigida a renúncia de uma vida normal, mas te será solicitado, como para qualquer outra criatura humana, independente da idade em que se apresente, sejam evitados os excessos, em todos os campos, além do esforço para com a reforma íntima.
Emprega tuas forças, abraça o compromisso e esteja disposto ao testemunho e sê o intérprete dedicado e disciplinado que caracteriza o médium espírita! Wilson Ferreira de Mello(espírito)
(do livro Cartas ao Moço Espírita, psicografia de Emmanuel Cristiano)
FRASE: A vida só pode ser compreendida, olhando-se para trás; mas só pode ser vivida, olhando-se para a frente.
Soren Kierkegaard
O TRABALHADOR DA CASA ESPÍRITA
OS TRATAMENTOS ESPIRITUAIS
Todos os santuários – asseverou Áulus (espírito) em seus atos públicos, estão repletos de almas necessitadas que a eles comparecem, sem o veículo denso, sequiosas de reconforto. OS EXPOSITORES DA BOA PALAVRA PODEM SER COMPARADOS A TÉCNICOS ELETRICISTAS, DESLIGANDO TOMADAS MENTAIS, ATRAVÉS DOS PRINCÍPIOS LIBERTADORES QUE DISTRIBUEM NA ESFERA DO PENSAMENTO (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 4 – André Luiz)
Todos os trabalhos de uma Casa Espírita revestem-se de igual importância e devem ter, por nossa parte um cuidado muito especial.
Vamos abordar hoje a sala onde são levadas as exposições doutrinárias, que antecedem ao tratamento espiritual, o passe, onde muitas vezes deixamos de atentar à disciplina e rigor de comportamento exigidos, para que não venhamos a dificultar a tarefa dos benfeitores espirituais.
Iremos transcrever trechos de fontes abalizadas, que venham esclarecer e atestar que não cometemos exageros quando tomamos condutas disciplinadoras para o grande público, que desconhecendo os intrincados processos de atendimento por parte do plano espiritual, não compreendem e criticam tais atitudes.
Iniciamos com o texto extraído da Revista Espírita de Campos jan/fev/março/97 – Setor de Assistência Espiritual, que nos esclarece:
“Essa sala onde são realizadas as reuniões públicas, onde expositores abordam estudos e palestras doutrinárias, especialmente das obras que constituem a Codificação Kardequiana,
recebe da Espiritualidade o cuidado compatível com a importância das tarefas ali desenvolvidas. Espíritos especializados magnetizam o ambiente e o preservam e renovam constantemente, propiciando uma psicosfera salutar, consoante informa Manoel P. Miranda. São instaladas defesas magnéticas que impedem a entrada de entidades desencarnadas hostis e malfeitores; assim, só entram aqueles que obtém permissão. Tais cuidados são imprescindíveis em razão da natureza do trabalho que os Centros realizam. Sendo um local para onde convergem pessoas portadoras de mediunidade em fase inicial ou de desequilíbrio ou, ainda obsidiados de todos os matizes, é fácil concluir que se não houvessem tais cautelas do plano espiritual, principalmente, graves problemas poderiam surgir decorrentes do ambiente espiritual e da presença de sensitivos não equilibrados.
Imaginemos, por um instante, a ambiência desta sala, relativamente aos encarnados presentes. A grande maioria dos que comparecem ao Centro, o faz impelida pelos problemas e sofrimentos que os aguilhoam. Quando chegam, estão aflitos, cansados, desesperados e, não raro, com idéias de suicídio ou outros tipos de pensamentos extremamente negativos. Recorrem ao Espiritismo na condição de náufragos de tormentas morais que se agarrassem a uma tábua salvadora. Trazem o pensamento enrodilhado no drama em que vivem e que é como um clichê estampado na própria aura. Vibrando em desarmonia, a quase totalidade dessas criaturas estão imantadas a desafetos do passado ou a entidades outras, igualmente em desequilíbrio, que por sua vez, as envolvem em seus fluidos perniciosos. Vários são portadoras de monodeísmo, isto é, trazem o pensamento fixo em determinada idéia negativa, como por exemplo, suicídio, remorso de atos cometidos, etc. Diversos estão magoados, sofridos, ulcerados interiormente e com as forças deperecidas. Outros estão perdidos em si mesmos, sem saber qual o sentido da vida e que rumo tomar. Muitos esperam milagres que os liberem de imediato de seus problemas e uns poucos chegam por curiosidade